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Assim como no Rio de Janeiro, o contraste entre o urbano e a natureza está presente em nós

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Mescla presente no Fashion Revolution 2018- Rio de Janeiro

 

Casal morto abraçado no Plaza, em Bangladesh – 2013
Casal morto abraçado no Plaza, em Bangladesh – 2013

Você já se perguntou quem fez suas roupas? Ou sobre a vida dessas pessoas e seus salários?

A semana do Fashion Revolution é uma forma de celebrar todos os trabalhadores da indústria da moda, tendo como tema deste ano “5 anos após Rana Plaza”, fábrica no complexo de Dhaka em Bangladesh que desabou matando 1,138 pessoas e ferindo 2,500, se tornando assim o quarto maior desastre industrial na história.

Um dia antes, dia 23 de Abril de 2013, rachaduras apareceram na estrutura e os trabalhadores se recusaram a entrar. Os supervisores insistiram que a situação não estava tão séria, alegando que “se os problemas surgirem encarariam juntos”. O gerente da fábrica ainda ameaçou pagar salário apenas para os que compareceriam normalmente. Sob pressão, muitos foram trabalhar. No dia 24 de abril, o prédio desabou.

Foi assim que o Fashion Revolution surgiu, como uma forma de proteger e protestar contra trabalhos abusivos de uma indústria consumista capitalista, celebrando os trabalhadores da indústria da moda levantando a reflexão sobre o quanto ainda há a se percorrer para que a moda se torne uma força do bem, valorizando todos os envolvidos no processo e o planeta em exatas medidas.

Há uma longa jornada até chegar ás vitrines das lojas, passando pelo fazendeiro de algodão, fiandeiros, tecelões, tintureiros e outros. Aproximadamente 75 milhões de pessoas trabalham para fabricar as roupas que você compra. Destes, 80% são mulheres jovens entre 18 e 35 anos. A maioria que cria roupas para o mercado global vive em miséria sem poder pagar por suas necessidades básicas, e no ambiente de trabalho são abusadas de inúmeras formas como abuso psicológico e verbal, trabalhar em ambientes inseguros e sujos, salários baixíssimos entre outras. Trabalho escravo ainda existe, principalmente nos países subdesenvolvidos, onde a mão de obra fica mais barata. Como grande parte do mundo vive em um sistema capitalista, as empresas do setor  precisam aumentar as vendas para obterem lucro, mas tem que ser sem ás despesas de condições de trabalho medíocre, que prejudica a saúde dos envolvidos e sua dignidade, e sem ser ás custas do nosso meio ambiente.

Isto precisa mudar!!!!! Seja você um consumidor, um trabalhador da indústria, ou um formulador de políticas que pode ter um impacto nos requisitos legais, você é responsável pelo impacto que a moda tem na vida das pessoas e na natureza.

Jane, modelista e costureira da Mescla
Jane, modelista e costureira da Mescla

E o que precisa ser mudado? O modelo (o plano/segmento do negócio), O material (Os produtos químicos usados para crescer, tingir, lavar e tratar nossas roupas acabam poluindo os rios. Uma enorme quantidade de água é usada para produzir peças de vestuário através do cultivo de algodão e através do processamento por via úmida, como tingimento e lavagem de roupa, as roupas respondem por cerca de 3% da produção global de emissões de CO2, segundo o The Carbon Trust, a poluição ambiental à partir de materiais descartados no meio ambiente, entre outros) e o mindset (maneira de se pensar e agir sabendo disso tudo).

 

Então podemos dizer que o Fashion Revolution é um movimento global chamando para uma maneira de trabalhar mais responsável, mais justa, mais limpa, mais humana e transparente, onde a dignidade da labuta e um ambiente seguro são um padrão e não uma exceção. Como cidadãos e consumidores – nossas perguntas, nossas vozes, nossos hábitos de compra podem ter o poder de ajudar a mudar as coisas para melhor.

 

A Mescla foi fundada com uma filosofia que foge desse padrão consumista, onde suas coleções-cápsulas são muito bem pensadas em cada etapa de fabricação, seus trabalhadores E o meio ambiente. Estaremos presente na Babilônia Feira Hype a convite da Malha falando sobre a sustentabilidade 4D. Nosso designer e fundador Lucas Arcoverde falará sobre o pilar ambiental da marca, junto com a marca Recusa que abordará o social, a COMM o lado econômico e a marca Guetto o pilar cultural. A roda de conversa será aberta ao público a partir das 17h no Sábado, dia 28 de Abril.

Estamparia terceirizada da Mescla em Petrópolis
Estamparia terceirizada da Mescla em Petrópolis

Calendário da semana

De 21 a 29 de abril – das 10h ás 18h

Serão exposições, rodas de conversa, exibição de documentários, oficinas e bazar de troca acontecerão em diferentes pontos da cidade.

ESQUENTA FASHION REVOLUTION:
21 e 22 de Abril: Junta Local de Outono na Cidade das Artes

/// Mescla na Babilônia Feira Hype
Realização: MALHA
28 de Abril: Malha na Semana Fashion Revolution – Roda com nosso designer e fundador falando sobre os impactos ambientais da Mescla na cadeia de moda

Eventos parceiros confirmados até o momento:

/// Vertical Shopping
Realização: Vertical Shopping
24,25,26,27 de Abril: Fashion Revolution + Vertical Shopping

/// Casa Sebastiana
Realização: Casa Sebastiana
24 de Abril: Consultoria de Estilo: Moda e sustentabilidade com Flora Wilhem

/// UFRJ
Realização: Manoel J. F. Veloso
24 e 26 de Abril: Semana Fashion Revolution 2018 na UFRJ

/// Casa Naara
Realização: Giselly Martins / doi.is
25 de Abril: Fashion Revolution na Casa Naara

/// IED Rio
Realização: IED Rio – Istituto Europeo di Design
25 e 26 de Abril: Semana Fashion Revolution

/// Atelier Marcelo De Gang
Realização: Atelier Marcelo De Gang
26 de Abril: Atelier & Fashion Revolution

/// Cidade das Artes
Realização: COMM.
27 de Abril: COMM na Fashion Revolution Week

ENCERRAMENTO:
28/04 (sábado): Encerramento Semana Fashion Revolution Rio
Local: CRAB – Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro

 

Fonte: https://www.facebook.com/events/1979760065675682/